com a palavra

Ex-presidente do Caixeiral lembra os bons momentos vividos no clube

Rafael Favero

Foto: arquivo pessoal
Manifestação no plenário da Câmara de Vereadores de Santa Maria, em 1998, quando assumiu como edil suplente

Delmar de Souza Guerra, 71 anos, conhecido como Guerrinha, nasceu em Santa Maria e morou em São Pedro do Sul e Porto Alegre. Na Capital, ele fez o concurso para se tornar policial civil, profissão que exerceu durante cerca de 26 anos. Guerrinha é casado com a funcionária pública aposentada Jussara Almeida Guerra, com quem tem os filhos Márcio e Daiane. Além disso, ele foi presidente do Clube Caixeiral de Santa Maria durante seis anos e, atualmente, é vice-presidente da entidade.

Foto: arquivo pessoal
Junto à esposa Jussara, do genro Anderson, e dos filhos Daiane e Márcio

Diário - O seu pai trabalhava na Brigada Militar. De alguma forma, isto lhe influenciou a seguir a profissão de policial?

Delmar de Souza Guerra - Sim, influenciou. Desde a infância, eu tinha vontade de seguir nesta área. Entretanto, também trabalhei em outros ramos, como na loja Mesbla, em Porto Alegre, na chefia do setor de crediário. Saí depois de um ano, quando fui aprovado no concurso da Polícia Civil. Em Santa Maria, cheguei a ser candidato a vereador e assumi como suplente, em 1998.

Diário - Qual é a importância de Santa Maria para a sua formação pessoal e profissional?

Delmar Guerra - Santa Maria tem um papel determinante na minha vida. Em março de 1977, depois de sair da Academia de Polícia, fui lotado no Palácio da Polícia, em Porto Alegre. Em seguida, fui transferido para a minha querida cidade natal. Sempre tive ótimo relacionamento com meus colegas de profissão e com a sociedade em geral. Em Santa Maria, constituí família. Tenho tantas lembranças que daria para escrever um livro, principalmente no que diz respeito a atendimentos, boletins de ocorrências policiais e plantões.

Foto: arquivo pessoal
Pronunciamento no jantar-baile de 130 anos do Clube Caixeiral

Diário - Como começou o seu envolvimento com o Clube Caixeiral?

Delmar Guerra - Em determinada época, a Polícia Civil tinha um posto de plantão no Hospital de Caridade. Enquanto trabalhava lá, conheci um integrante da diretoria do Clube Caixeiral, o senhor Vinícius Mac Ginity. Ficamos amigos e ele me convidou para participar de um grupo de bolão do clube. Gostei, era uma turma legal, e me associei. Com o tempo, fui convidado para exercer o cargo de tesoureiro. Depois, um grupo de sócios do conselho deliberativo esteve em minha casa e pediu que eu aceitasse concorrer a presidente. Mesmo sabendo das dificuldades da administração, resolvi aceitar. Eu já havia renunciado ao cargo de tesoureiro devido aos problemas administrativos. Então, fui eleito presidente, com a quase totalidade dos votos. Exerci a função por seis anos.

Diário - Quais são as principais lembranças que o senhor tem do tempo áureo do Clube Caixeiral?

Delmar Guerra - Foram muitos momentos lindos. Os grupos de bolão eram muito legais. Também lembro dos bailes. O principal era o Jantar-Baile Senhorita Caixeiral, do qual participavam todos os clubes caixeirais do Estado.

Foto: arquivo pessoal
Em recente viagem, o santa-mariense aproveitou o Carnaval carioca. Ele e Jussara visitaram a Escola de Samba Salgueiro, no Rio de Janeiro

Diário - Quais são os planos que o senhor tem?

Delmar Guerra - Pretendo aproveitar minha aposentadoria e continuar viajando pelo Brasil, passeando por locais turísticos com a família, que representa tudo para mim. Dentro do possível, pretendo continuar auxiliando entidades sociais. Agradeço a Deus pela vida que tenho

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